Trata-se de uma discussão motivada por Zero Hora e outros meios de comunicação do Grupo RBS. A polêmica é sobre a eliminação do concurso para salva-vidas civil, de alguns candidatos que possuem tatuagens espalhadas pelo corpo. O edital do concurso era claro: tatuagens não seriam permitidas devido as normas da Instituição, bem como em todas as Instituições militares. Bom, a discussão pode até ser motivo de debate, mas a forma como se estão apresentando as opiniões não está igual.
Parece que a imparcialidade das opiniões foi tirar umas férias no litoral também.
Aí cabe um esclarecimento. Tatuagens são uma arte que muitos gostam, outros respeitam (como eu) e outros possuem preconceitos. Mas o caso deste concurso público devemos observar um aspecto antes de fazer parte do concurso: ler o edital. E por seguinte, um segundo princípio: ingressa nesse concurso quem quer e, consequentemente, quem almeja fazer parte deve se sujeitar as regras colocadas. É simples. Se é justo ou não a norma, ela deveria ser discutida antes do concurso, no período de inscrição, podendo os candidatos ingressarem em juízo fazendo as alegações que achassem de direito. Mas não aconteceu.
Hoje em dia temos o costume de contestar automaticamente tudo o que é imposto. A palavra regra, bem como disciplina, ordem, há um bom tempo é interpretada por alguns como coisa da ditadura, opressão. Acredito que não, a diferença está na moderação do uso dessas palavras e do seu apropriado sentido em nossa sociedade democrática e igualitária de hoje.
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