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10 de janeiro de 2011

Ronaldinho: traição ou negócio? Ótimo artigo...


Acabei de ler um importante e bem lembrado comentário escrito por Jota Jr. em seu blog pessoal. Recomendo a leitura e dar uma olhada no seu blog http://blogjotajr.blogspot.com/

RONALDINHO. TRAIÇÃO OU NEGÓCIO ?


A pretensa volta de Ronaldinho Gaúcho ao futebol brasileiro suscitou e continua suscitando o maior auê dos últimos tempos.
Não poderia ser diferente, pela fama do jogador e pelo marketing que envolve o futebol.
Teimosamente, ainda temos em nossas cabeças que o futebol é romantico, que os profissionais amam seus clubes de origem, assim como as suas cidades de nascimento.
Puro engano.
A única coisa que se mantém viva e fiel aos sentimentos, na verdade, é a paixão do torcedor pela sua agremiação.
O mundo do futebol foi tão inundado de grana e marketing, que é praticamente impossivel a um atleta pensar exclusivamente naquela primeira camisa que vestiu ou na sua terra natal, diante das cifras que lhe são apresentadas. 
Não seria diferente com Ronaldinho.
Iludiu-se o Grêmio. Iludiram-se os seus torcedores. Enganou-se boa parte da mídia.
Às vezes consigo alertar alguns torcedores sobre o perigo de se envolverem tão apaixonadamente pelos seus clubes, e principalmente por algumas estrelas do futebol.
O império do capitalismo no futebol é dominante, frio, calculista, que acaba envolvendo todos os profissionais da modalidade.
A camisa do clube, para os atletas, passou a ser um mero instrumento da execução de seu contrato.
A conta bancária passa a predominar sobre os sentimentos e as origens dos jogadores.
Não julgo e nem digo que eles estão errados.
Mas apenas faço o relato da realidade.
E alerto para o perigo de nos envolvermos profundamente com os times de coração, pois o nosso sofrimento talvez não mereça a frieza dos profissionais da atualidade, apenas envolvidos com cifras e ganhos monetários.
Sob o ponto de vista profissional, nada a criticar Assis e Ronaldinho Gaúcho.
Cada um busca seus interesses maiores.
Mas ficou claro no descarte do jogador ao Grêmio que vivemos novos tempos.
Tempos em que prevalece o lado financeiro e não o coração ou os sentimentos.
Outra verdade é que o mundo dos negócios - e negociações - é direto, áspero, frio, impessoal.
Imaginar-se que há delicadeza sentimental em negociações é acreditar na existência do Bom Velhinho.
É assim no futebol e em qualquer ramo de atividade.
E sem tocarmos na mundo da política, onde o que mais se faz é negociar.
E nem sempre com respeito à ética e à moral.

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